Por Fernanda Amaral

Você sabia que são gerados inúmeros resíduos no processo de produção da cerveja? E que, se não forem tratados corretamente, podem levar a um grande impacto ambiental? Neste artigo explicaremos melhor sobre esse assunto, talvez ainda pouco conhecido, porém muito importante, já que está relacionado à bebida mais consumida do país.

O setor cervejeiro é um grande influenciador do PIB no Brasil, sendo responsável por movimentar mais de R$ 74 milhões de reais por ano. Com grande parcela de "culpa" nesses números, as cervejarias e microcervejarias estão sempre em crescente ascensão no país, e seus volumes de produção são potenciais geradores de resíduos. Estima-se que são gerados aproximadamente 20kg de resíduos secos a cada cem litros de cerveja produzida dentro de um processo de produção dessa bebida. Mas como esses resíduos são gerados?

Basicamente, as cervejarias possuem uma estrutura de produção separada em: processo e envase. O processo corresponde às etapas da fabricação da cerveja, abrangendo principalmente aos estágios de malteação, fermentação e filtração; nessa fase geram-se resíduos relativos ao bagaço do malte e da levedura, principalmente. O envase corresponde à fase de engarrafamento da cerveja, e implica na possível geração de resíduos tais como embalagens, rótulos e/ou cacos de vidro. Além disso, é importante ressaltar que os processos de produção da bebida utilizam elevada quantidade de água, sobretudo para uso em limpeza e energia.

Assim, a otimização e gerenciamento corretos de todas as etapas do processo de produção são fatores que agem positivamente no sentido de evitar o desperdício e implantar métodos de reaproveitamento da água consumida no processo, além do descarte e armazenamento adequado dos resíduos, pensando em assegurar e manter um ambiente limpo, e aplicar os princípios da química verde.

A Manner Jr., com o objetivo de reduzir o tempo dos processos, potencializar e padronizar a produção da cerveja, oferece serviços de implantação de POP's (Procedimento Operacional Padrão), facilitando assim o gerenciamento e controle dos procedimentos, bem como a criação de métodos para reutilização da água consumida nas etapas da produção cervejeira. Além disso, possuímos uma equipe qualificada para minimizar, gerenciar e armazenar todos os resíduos gerados na produção, agindo com excelência e com responsabilidade socioambiental.

Referências:

BROCHIER, M. A; CARVALHO, S. Aspectos ambientais, produtivos e econômicos do aproveitamento de resíduo úmido de cervejaria na alimentação de cordeiros em sistema de confinamento. Ciência e Agrotecnologia, 33(5), 1392-1399. Lavras, 2009. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/cagro/v33n5/v33n5a28.pdf>

JORNAL MONTES CLAROS. Entenda por que o mercado de cerveja artesanal cresceu tanto no Brasil. 2020. Disponível em: <https://jornalmontesclaros.com.br/2020/01/30/entenda-por-que-o-mercado-de-cerveja-artesanal-cresceu-tanto-no-brasil/>

MARSARIOLI, M. Identificação e Avaliação de geração de resíduos em Processo de Produção de cerveja em Microcervejaria e Proposição de Reutilização. Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais Sustentáveis - PPGSAS, UNIVATES. Lajeado, 2019. Disponível em: <https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/2627/1/2019MauricioMarsarioli.pdf>

REDAÇÃO FISPAL TECNOLOGIA. Cresce o número de microcervejarias no Brasil. Food Connection, 2018. Disponível em: <https://www.foodconnection.com.br/bebidas/cresce-o-nmero-de-microcervejarias-no-brasil>

Resíduos de microcervejarias: saiba por que vale a pena terceirizar o tratamento. Blog Tera Ambiental, 2014. Disponível em: <https://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/microcervejarias-saiba-por-que-vale-a-pena-terceirizar-o-tratamento-dos-residuos>

SENAC. Sustentabilidade e Gestão de Resíduos em Cervejarias: reaproveitamento do bagaço de malte de cevada na elaboração de pão nutritivo e funcional. Criciúma, 2014. Disponível em: <https://portal.sc.senac.br/portal/conteudo/talento_pao_final_rev.pdf>